O casal, que permaneceu no anonimato, foi descoberto durante a missa das 7h do dia 1 de Junho, domingo.
Algumas pessoas que estavam sentadas perto do confessionário ouviram gemidos e decidiram chamar a polícia.
Sem prejudicar a missa, os polícias retiraram o homem e a mulher da igreja, detendo-os por praticar actos obscenos num local público, perturbar uma cerimónia religiosa e praticar actos contrários aos bons costumes.
Segundo as declarações que vários fiéis fizeram aos jornais locais, a missa não foi interrompida porque o padre estava longe do confessionário e não percebeu o que estava a acontecer.
Dizendo-se arrependidos, o casal, na faixa dos 30 anos, solicitou uma audiência com o bispo, Antonio Lanfranchi. O encontro ocorreu na terça-feira.
O perdão não influencia o desenvolvimento do processo contra o casal.
«Os meus clientes pediram desculpa ao bispo e ele perdoou. Segundo o monsenhor Lanfranchi, a melhor maneira de se desculpar é olhar dentro de si, entender onde se errou e aprender para o futuro» , disse o advogado de defesa, Alessandro Sintuzzi, ao jornal Romagna Oggi.
Ainda de acordo com o advogado, o homem é católico e a mulher não professa nenhuma religião.
Chocados com o que aconteceu, os religiosos da cúria consultaram um especialista em direito canónico para saber como «purificar» a igreja, cuja sacralidade foi profanado pelo acto sexual.
Segundo as leis da Igreja Católica, uma ofensa grave pode ser reparada com uma missa especial, que o bispo de Cesena celebrou na semana passada.
«A igreja foi profanada e todos nós, feridos profundamente» , afirmou o bispo durante o sermão.
«O gesto foi fruto de uma mentalidade que se pode tornar cultura, que não aceita regras, onde o bem é fazer o que se quer onde se deseja, livres de imposição e respeito. Isto é progresso ou sintoma de uma cultura em decadência e declínio?» , questionou.
noticia retirada do SOL
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